O significado de Jó 6 relata que Jó justifica sua queixas. Ele encontra em primeiro lugar a reprovação e acusação de Elifaz (Jó 4:1-5). Porque seus sofrimentos são tão grandes, suas declarações são tão desesperadamente selvagens. Mas se Elifaz apenas considerasse isso, ele descobriria quão enorme é a Pressão “mais pesada que a areia dos mares” que o pesa e ele teria demonstrado a simpatia e ternura que Jó ansiava.
Seu desespero justificado pela grandeza de seu sofrimento
Então, entre os versículos 1 ao 7, o escritor cita a descrição da agonia de Jó:
Pois as flechas do Todo-Poderoso estão dentro de mim
O calor do qual meu espírito bebe.
Os terrores de Deus agora contra mim estão organizados.
Portanto esse sofrimento interior de sua alma era ainda maior do que a repugnante doença que cobria seu corpo. Ele sentiu que a mão de Deus em santa ira estava sobre ele e ele não sabia o que aprendeu depois, que tudo era amor e compaixão da parte de Deus. Satanás deve ter tido uma parte e participação nessas crescentes agonias da alma de Jó. Mas ele não tem o direito perfeito de reclamar? Os animais na criação de Deus não reclamam sem razão. Se o burro selvagem tem capim e forragem de boi, eles não emitem som algum. Nem reclamaria se tudo estivesse bem com ele. Mas suas aflições são como carne repugnante, e ele não deve murmurar e reclamar. É toda a linguagem da dor desesperada (Jó 6:1-7).
Ele pede para ser cortado
Assim Jó volta à sua grande lamentação:
Oh, que eu possa ter meu pedido;
E que Deus me conceda o que desejo!
Mesmo que agrade a Deus me esmagar;
Que Ele soltasse Sua mão e me cortasse!
Certamente este é um desespero ainda maior. E isso ele considera como conforto; sim, ele exultaria na dor que não poupa. Isso acabaria com seus sofrimentos e, depois da morte, ele não precisaria temer nada. Ele estava consciente de que estava certo com Deus. “Pois não neguei as palavras do Santo”. Aqui está a primeira nota de justiça própria, de se justificar, que mais tarde se torna mais pronunciada em suas respostas (Jó 6:8-13).
Jó repreende seus amigos
A bondade solidária que ele esperava de seus amigos não havia chegado. Portanto do versículos 14 ao 30 o escritor relata a repreensão e o desapontamento de Jó em relação aos seus amigos.
Mesmo para os aflitos, o amor é devido aos amigos;
Mesmo que o temor de Deus ele possa abandonar.
Mas meus irmãos procederam enganosamente, como um riacho
Como riachos cujas águas correntes desaparecem,
E estão escondidos por causa do gelo
E da neve que, caindo, os cobre. (Bíblia Companheira.)
Ele estava amargamente desapontado com seus amigos. O silêncio deles primeiro, seus lamentos e os sinais externos de mais profundo pesar o levaram a esperar consolo de seus lábios. Eles eram como riachos de água que prometiam um suprimento abundante de água refrescante no inverno, quando não eram necessários. Mas–
A que horas aquece, eles desaparecem
Quando está quente, eles desaparecem de seu lugar.
As caravanas itinerantes pelo caminho se desviam
Eles sobem para o deserto e perecem.
Tais eram seus amigos. Eram como riachos secos no calor do verão. Ele não lhes havia pedido para dar.
Eu disse: Dá-me?
Ou, Ofereça-me um presente de sua substância?
Será que pedi que me salvassem do poder do Adversário?
Ou, Redime-me da mão do Opressor?
Nada parecido com isso ele havia pedido de suas mãos; tudo o que ele desejava era uma simpatia gentil e terna. Jó os exorta a ensiná-lo, a mostrá-lo em que ele pecou, se ele sofre por seus pecados. Ele os exorta a olhar diretamente em seu rosto e ver se ele está mentindo. Ele solenemente assegura seus amigos de sua inocência (Jó 6:14-30).
Fonte da explicação de Jó 6:
- Autoria: Commentary, Gaebelein, Arno Clemens.
- Versículos citados : NVI – Nova Versão Internacional.
- Versículos citados : Bíblia Companheira.