O significado do Salmos 33 trata do chamado para louvar ao Senhor. O salmista apelou aos justos para louvar a Deus porque é apropriado fazê-lo em vista de quem Ele é e do que Ele fez. Além disso, devemos louvá-Lo de maneira adequada à Sua grandeza, com belo acompanhamento musical. Além disso, nosso elogio deve ser fresco e habilidoso, não banal e desleixado. Deus é digno do melhor em expressões de louvor, bem como em tudo que fazemos para Ele.
Alegrando-se em Deus – (Salmos 33:1-3)
Este salmo chama os piedosos a louvar a Jeová por Sua Palavra confiável e Suas obras justas, especificamente Suas atividades criativas na natureza e na história humana. O salmista também assegurou aos leitores que Ele será fiel àqueles que confiam nEle.
“Se a forma mais pura de um hino é o louvor a Deus pelo que Ele é e faz, este é um belo exemplo. O corpo do salmo está ocupado com o Senhor como Criador, Soberano, Juiz e Salvador, enquanto o início e o fim expressam dois elementos de adoração: uma oferta de louvor, fazendo honra a tão grande Rei, e uma declaração de confiança, feita em humilde expectativa” [Nota: Kidner,.].
O texto hebraico não identifica o escritor deste salmo, embora os tradutores da Septuaginta acreditassem que ele era Davi. Talvez eles tenham concluído isso porque outros salmos que Davi compôs cercam este (cf. Salmos 72:20). A ocasião de escrever parece ter sido uma vitória nacional.
Razões para louvar ao Senhor – (Salmos 33:4-19)
Duas qualidades de Deus que o escritor enfatizou nesta segunda seção do salmo são que Jeová é confiável e justo. Podemos confiar em tudo o que Ele diz e faz, e Ele faz o que é certo em amor leal por Seu povo.
Esses versículos expandem a ideia de que Deus é confiável (v.4). Nos versículos 6 e 7, descrevem a criação como vindo à existência pela palavra de Deus. Salmos 33:8-9 tira a conclusão desses fatos, que, visto que por Sua palavra Deus criou o mundo, todos devem reverenciá-Lo. Salmos 33:10-11 descrevem a palavra de Deus como determinante do que aconteceu na história desde a criação. O que o Senhor diz acontece independentemente dos planos das pessoas e nações. Suas obras prevalecem.
Esta seção expõe o pensamento da justiça e amor leal do Senhor (Salmos 33:5). O salmista regozijou-se por ele e sua nação serem os eleitos de Deus e os destinatários de Sua fidelidade à aliança (Salmos 33:12). Algumas pessoas não experimentam mais bênçãos divinas do que outras porque Deus está mais ciente de algumas pessoas do que de outras (Salmos 33:13-15). Ele está igualmente ciente de todos. Ele não concede a vitória a alguns exércitos mais do que a outros porque um exército é mais forte que outro (Salmos 33:16-17). Deus normalmente escolhe abençoar aqueles que O temem e confiam em Seu amor prometido (Salmos 33:18-19). Os “olhos do Senhor” são uma figura para o Seu cuidado amoroso e que tudo vê (cf. Salmos 34:15).
Um novo compromisso de confiar no Senhor – (Salmos 33:20-22)
O salmista viu a fé dos eleitos de Deus em três atividades nesta seção. Eles se regozijam Nele porque confiam em Seu caráter santo. Eles também oram a Ele, pedindo que Ele recompense sua confiança com fidelidade ao Seu compromisso de amá-los.
O povo de Deus pode regozijar-se porque nosso Deus é fiel ao Seu compromisso de continuar a nos amar. Suas palavras provaram ser poderosas e fiéis ao longo da história, e Suas obras são consistentemente justas e justas. Portanto, podemos continuar a confiar Nele. [Nota: Russell Yee,].
Fonte da explicação de Salmos 33:
- Autoria: Constable, Thomas. DD. Commentary.