O significado de Jó 15 fala sobre o segundo discurso de Elifaz. Os três amigos ficam ofendidos por sua sabedoria coletiva não ter humilhado Jó como eles esperavam. Eles estão irritados porque Jó continua a discutir com Deus. Portanto, nesta segunda rodada de argumento, eles enfatizam os terrores do julgamento de Deus, esperando que isso leve Jó ao arrependimento.
Elifaz acusa Jó de impiedade
No entanto Elifaz, o menos agressivo dos três, inicia novamente o seu segundo discurso. Certamente a linguagem de Jó evidentemente o incomodou muito. Assim ele caracteriza suas palavras como vãs, inúteis, que não podem fazer bem. Ele o acusa de ter rejeitado o medo e se tornado alguém que restringiu a devoção diante de Deus. Além disso, Elifaz diz a Jó que o que ele falou apenas confirma suas opiniões sobre ele, que ele é um homem perverso e sofre com justiça por seus pecados (Jó 15:1-5).
É a sua própria boca que o condena, e não a minha; os seus próprios lábios depõem contra você (Jó 15:6).
O acusa de orgulho
Contudo por mais errada que seja a repreensão de Elifaz, ele acrescenta ainda outra acusação. Ele diz que está cheio de orgulho. O que Jó sabe eles também sabem. “Que sabes tu, que nós não sabemos? Que entendes tu, que não está em nós?” Ou seja, Jó pensa que somente ele tem conhecimento dos caminhos de Deus. Ele pensa que pode ignorar o ensino que é fruto de gerações de experiência.
Será que você foi o primeiro a nascer? Acaso foi gerado antes das colinas? Você costuma ouvir o conselho secreto de Deus? Só a você pertence a sabedoria? Que é que você sabe, que nós não sabemos? Que compreensão têm você, que nós não temos? “Temos do nosso lado homens de cabelos brancos, muito mais velhos que o seu pai” (Jó 15:7-10).
Por que despreza o conforto de seus amigos e se volta contra eles com tanta hostilidade? Se até mesmo os anjos não são perfeitos, quão pecaminoso deve parecer o rebelde, auto-justo e argumentativo Jó aos olhos de Deus (Jó 15:11-16).
O destino dos ímpio (Jó 15:17-35)
No entanto Jó não pode ignorar as lições da experiência, nem pode ignorar os ensinamentos da sabedoria tradicional (que, Elifaz nota com aprovação, não foi afetada por idéias estrangeiras). A experiência e a sabedoria tradicional mostram claramente que a dor, a perda da prosperidade e o sentimento de desesperança são todos resultados da maldade. E a suprema maldade, diz Elifaz, é lutar contra Deus. Quando Deus destrói, a pessoa não deve tentar reconstruir.
Assim o rebelde, em punição por seu pecado, sofre perda pessoal e morte prematura. Ele é como uma videira ou árvore saudável que é subitamente destruída. Tal desastre é o resultado inevitável de um coração enganoso (Jó 15:17-35).
Fonte da explicação de Jó 15:
- Autoria: Bridgeway Bible Commentary; de Fleming, D.
- Autoria: Commentary, Gaebelein, Arno Clemens
- Versículos citados : NVI – Nova Versão Internacional.