O significado de Deuteronômio 26 relata sobre as primícias da terra, sobre os dízimos e a declarações de Israel e de Deus. A primeira época de colheita após os israelitas se estabelecerem em Canaã seria de particular importância, levando a um clímax o cumprimento da promessa de Deus a Israel de uma pátria permanente (Deuteronômio 26:1-4).
As primícias da colheita oferecidas a Deus nesta ocasião teriam um significado especial, pois as pessoas recordavam seus humildes começos. Sua escravidão no Egito e a libertação milagrosa que lhes permitia possuir a terra que Deus havia preparado para eles (Deuteronômio 26:5-11).
Os dízimos
Além de oferecer as primícias a Deus, o povo tinha que fazer uma oferta anual de dízimos. A cada três anos, esse dízimo (ou um dízimo adicional) não era levado ao local central de culto, mas era dado aos levitas e aos pobres na própria localidade do ofertante (ver Deuteronômio 14:28-29).
Isso significava que a distribuição desse dízimo não estava sob a supervisão geral dos sacerdotes. A lei, portanto, estabeleceu um requisito especial para evitar a desonestidade e garantir que as pessoas tenham em mente a natureza religiosa da oferta.
De acordo com esse requisito, o ofertante, depois de distribuir o dízimo, ele tinha que ir ao local central de culto e declarar diante de Deus que ele havia cumprido totalmente suas responsabilidades (Deuteronômio 26:12-15).
Israel o povo de Deus
Moisés havia terminado suas instruções sobre os requisitos detalhados da aliança. As duas partes da aliança fizeram declarações que as uniram. O povo declarou que Jeová era seu Deus e eles guardariam seus mandamentos.
E Deus declarou que eles eram seu povo e ele os exaltaria acima de todas as nações. Assim Deus os abençoaria, dando-lhes mais fama, glória e honra do que a qualquer outro povo que ele criou. (Deuteronômio 26:16-19; ver também Deuteronômio 29:10-15).
Fonte da explicação de Deuteronômio 26:
- Autoria: Bridgeway Bible Commentary; de Fleming, D.