O significado de 2 Crônicas 33 trata sobre a idolatria de Manassés, e o reinado de Amom e a sua impiedade. Porém Manassés tinha doze anos de idade quando começou a reinar, e reinou cinqüenta e cinco anos em Jerusalém.
O reinado perverso de Manassés
Manassés, o filho de Ezequias, de doze anos, não seguiu os caminhos de seu pai, mas fez o que era mau aos olhos do Senhor. Mas ele não tinha um piedoso Jeoiada, como Joás, para apoiá-lo e guiá-lo. Ele estava cercado, sem dúvida, por conselheiros, mas eles eram maus conselheiros.
Portanto em vez de seguir o exemplo de seu pai, ele seguiu o de seu perverso avô Acaz. Ou seja ao ler o registro de suas más ações, temos a impressão de que ele se apressou em desfazer tudo o que seu pai havia feito. O culto corrupto nas alturas foi restaurado por ele, e ele acrescentou ao mesmo tempo os ritos fenícios de Baal e Asera, o culto caldeu do exército do céu (o sol e as estrelas).
Os altares para esta adoração perversa foram colocados nos átrios exterior e interior da casa do Senhor. Mais do que isso, ele colocou uma imagem esculpida na casa de Deus. Esta era a imagem de um ídolo; as práticas mais vis e inomináveis foram introduzidas no lugar que deveria ser sagrado. “E fez passar seus filhos pelo fogo no vale de Ben- Hinom”. Como vimos em Segundo Reis, seu avô Acaz foi o primeiro a introduzir esse horrível costume cananeu em Judá. Os pecados dos sodomitas eram praticados abertamente. (2 Crônicas 33:1-10).
Senhor falou a Manassés
Depois havia encantamentos, feitiçarias e feiticeiros, e ele também lidava com um espírito familiar. Este foi o poder demoníaco manifestado como é hoje no espiritualismo e cultos semelhantes. Tão perversa foi sua obra que ele fez Jerusalém errar e fazer pior do que os pagãos que o Senhor havia destruído antes dos filhos de Israel (versículo 9). “Além disso, Manassés derramou muitíssimo sangue inocente até encher Jerusalém de uma ponta a outra” ( 2 Reis 21:16 ). “E o Senhor falou a Manassés e ao seu povo, mas eles não deram ouvidos” (versículo 10). Os profetas de Deus deram testemunho fiel contra esses atos terríveis. Isaías, afirma a tradição judaica, sofreu o martírio sob o reinado de Manassés. Mas, embora o Senhor enviasse Suas mensagens, eles não ouviram. (2 Crônicas 33:1-10).
A prisão e restauração de Manassés
O Senhor falou a Manassés e a seu povo, mas não lhe deram atenção. Por isso o Senhor enviou contra eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés, colocaram-lhe um gancho no nariz e algemas de bronze, e o levaram para a Babilônia. Então levado, sem dúvida muita desgraça e sofrimento sobre ele, sua consciência despertou. Ele se humilhou a Deus e orou e encontrou misericórdia. Que manifestação da misericórdia divina! A tradição judaica muitas vezes se refere à conversão de Manassés como o maior encorajamento para os pecadores arrependidos. Tal misericórdia ainda será mostrada ao remanescente de Israel, quando eles se voltarem para o Senhor “cuja misericórdia dura para sempre”. E as evidências da genuinidade da conversão de Manassés não faltam.
Os demais acontecimentos do reinado de Manassés, inclusive sua oração a seu Deus e as palavras que os videntes lhe falaram em nome do Senhor, o Deus de Israel, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel. Manassés descansou com os seus antepassados e foi sepultado em sua propriedade. E seu filho Amom foi o seu sucessor (2 Crônicas 33:11-20).
O reinado de Amon
Amom tinha vinte e dois anos de idade quando começou a reinar, e reinou dois anos em Jerusalém. A corrupção total da natureza humana é vista no caso de seu filho Amon. Com a terrível experiência de seu pai antes dele, e sem dúvida exortado por Manassés a servir ao Senhor e ser fiel a Ele, ele seguiu deliberadamente o mau exemplo da idolatria de seu pai. Ele transgrediu mais e mais e não se arrependeu como seu pai Manassés, mas morreu em seus pecados. Sob seu reinado, a maldade atingiu uma marca mais alta do que sob qualquer rei anterior (2 Crônicas 33:21-25).
Fonte da explicação de 2 Crônicas 33:
- Autoria: Commentary, Gaebelein, Arno Clemens.
- Versículos citados : NVI – Nova Versão Internacional.